quinta-feira, 20 de novembro de 2008




Este monte de pedra é uma Flor de Abril há anos, no meu caminho. Quando vêm cuidar da rua, raramente e mal, contornam este altar de pedra ,como se fosse um menir pré-histórico.




Ao lado do menir jazem restos de uma árvore cortados por alguém, da Câmara de Aveiro ou da Junta de freguesia da Oliveirinha , e que esperam renascer das cinzas como uma fénix.
Estão reduzidos a metade porque o frio apertou e alguém recolheu os ramos maiores.
Para além desta antiguidades, as rodas do meu carro encontram sempre uns buracos de estimação que já passaram por dois maus arranjos da referida rua, mas que por muito estranho que parece, passam incólumes ao peso do alcatrão e invisíveis aos olhos de quem faz as reparações..

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Segunda-feira

Este meu espaço é um tempo de lazer. Hoje,o meu dia começou às 9 horas teve três horas de intervalo, uma delas para comer, que é sempre uma perca de tempo. Está a acabar o dia , são quase onze horas. Vou dormir. Não houve lazer, não há blogue.

sábado, 15 de novembro de 2008

Não fazer nada

Porque hoje é sábado, ainda não fiz nada. É bom o sábado. O domingo nem tanto. Depois de almoço já cheira a trabalho e o meu trabalho nunca me deixa em paz, só mesmo nas férias. Carrego-o comigo para onde vou.
Definitivamente, ganhar o euromilhões é o meu desejo mais recôndito. Era bom.
Gostavas? Eh! Só usar relógio como acessório de moda, poder frequentar um SPA todos os dias, praticar ioga, frequentar o ginásio, dançar, ser massajada, ler e poder não fazer nada, nada, nada. Quando estou assim com disposição para o nada vem-me sempre à memória Fernando Pessoa.

Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para lere não o fazer!
Ler é maçada,
estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa...

Era assim que eu queria: não ter pressa. Poder saborear os cheiros de Outono, a chuva lá fora e eu no calor da cama, com a minha gata aos pés, a ronronar. Alguns dias passá-los entre chávenas de café fumegantes e o crepitar da lenha na lareira.
O que vale amanhã a fantasia desvanece, recolhe-se num lugar mais à sombra, até à próxima sexta-feira.